Em defesa de São Paulo; pela Confederação

Ser Paulista

Ser paulista! é ser grande no passado!
E ainda maior nas glórias do presente!
É ser a imagem do Brasil sonhado,
E, ao mesmo tempo, do Brasil nascente!

Ser paulista! é morrer sacrificado
Por nossa terra e pela nossa gente!
É ter dó das fraquezas do soldado;
Tendo horror à filáucia do tenente!

Ser paulista! é rezar pelo Evangelho;
De Rui Barbosa – o sacrossanto velho;
Civilista imortal de nossa fé!

Ser paulista! Em brasão e em pergaminho;
É ser traído e pelejar sozinho!
É ser vencido, mas cair de pé!

Nossa Bandeira - Guilherme de Almeida

Bandeira da minha terra,
Bandeira das treze listas:
São treze lanças de guerra
Cercando o chão dos paulistas!

Prece alternada, responso
Entre a cor branca e a cor preta:
Velas de Martim Afonso,
Sotaina do Padre Anchieta!

Bandeira de Bandeirantes,
Branca e rôta de tal sorte,
Que entre os rasgões tremulantes,
Mostrou as sombras da morte.

Riscos negros sobre a prata:
São como o rastro sombrio,
Que na água deixara a chata
Das Monções subido o rio.

Página branca-pautada
Por Deus numa hora suprema,
Para que, um dia, uma espada
Sobre ela escrevesse um poema:

Poema do nosso orgulho
(Eu vibro quando me lembro)
Que vai de nove de julho
A vinte e oito de setembro!

Mapa da pátria guerreira
Traçado pela vitoria:
Cada lista é uma trincheira;
Cada trincheira é uma glória!

Tiras retas, firmes: quando
O inimigo surge à frente,
São barras de aço guardando
Nossa terra e nossa gente.

São os dois rápidos brilhos
Do trem de ferro que passa:
Faixa negra dos seus trilhos
Faixa branca da fumaça.

Fuligem das oficinas;
Cal que das cidades empoa;
Fumo negro das usinas
Estirado na garoa!

Linhas que avançam; há nelas,
Correndo num mesmo fito,
O impulso das paralelas
Que procuram o infinito.

Desfile de operários;
É o cafezal alinhado;
São filas de voluntários;
São sulcos do nosso arado!

Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz, no topo vemelho,
O Coração do Paulista!

Salve Os Heróis de 32 - Benedito Cleto

Salve os heróis de "32"
das falanges paulistas
que ao vosso lábaro das treze listas
deste o sangue, a vida, o amor!
Bravos soldados, titãs gigantes,
honrastes nossa História;
vosso São Paulo cobristes de glória,
que netos sois de Bandeirantes.

Salve, M.M.D.C!
Por nós tombastes, pelo direito,
A glória Deus vos dê,
por nosso sangue derramado,
no céu láurea de heróis.
Por vós São Paulo é glorificado.
Valentes, salve os Paulistas
dos batalhões constitucionalistas!

Salve os gloriosos, os batalhões
dos jovens estudantes
do "Borba Gato", salve os esquadrões
e o "Nove de Julho", também;
glória ao "Catorze" e às heroínas,
valentes enfermeiras
Salve os heróis de São Paulo, o pioneiro,
que amado a paz foi bom guerreiro!

Salve, M.M.D.C!
Por nós tombastes, pelo direito,
A glória Deus vos dê,
por nosso sangue derramado,
no céu láurea de heróis.
Por vós São Paulo é glorificado.
Valentes, salve os Paulistas
dos batalhões constitucionalistas!

Aos imortais, aos que lutaram
nos campos de batalha,
que por São Paulo o sangue derramaram
sem temer sibilar metralha,
a vós entoamos imorredouro
este hino de amor,
vosso valor paulista, o peito forte,
herói soldado até na morte.

Salve, M.M.D.C!
Por nós tombastes, pelo direito,
A glória Deus vos dê,
por nosso sangue derramado,
no céu láurea de heróis.
Por vós São Paulo é glorificado.
Valentes, salve os Paulistas
dos batalhões constitucionalistas!

São Paulo - Rossini Camargo Guanieri

Foi aqui neste solo fecundo,
que o primeiro dos gritos soou:
"Ou dareis liberdade a esta terra
de progresso, de força e labor,
ou vereis nos perigos da guerra
este povo provar seu valor!"
Hoje, enfim, te levantas gigante,
empunhando a metralha e o fuzil,
e arrebentas a algema infamante,
que, ainda ontem, prendia o Brasil.
Com teu sangue, fantástico atleta
de pujança e de garbo viril,
Escreveste na folha da História:
É SÃO PAULO QUEM GUARDA O BRASIL!

O Passo do Soldado - Guilherme de Almeida

Marca o passo, soldado! Não vês
Que esta terra foi ele que fez?
Que o teu passo é o compasso seguro
De um presente, um passado e um futuro?
Marcha, Soldado Paulista,
marca o teu passo na História!
Deixa na terra uma pista,
Deixa um rastilho de glória!
Vê, Soldado, que grande que tu és!
Tua terra se atira a seus pés,
e estremece de orgulho, e ergue os braços:
ergue os braços de poeira a teus passos!
Marcha, Soldado Paulista,
marca o teu passo na História!
Deixa na terra uma pista,
Deixa um rastilho de glória!

Moeda Paulista - Guilherme de Almeida

Moeda Paulista, feita só de alianças,
feita do anel com que Nosso Senhor
uniu na terra duas esperanças:
feita dos elos imortais do amor!
Quanto vale essa moeda? — Vale tudo!
Seu ouro eternizava um grande ideal:
e ela traduz o sacrifício mudo
daquela eternidade de metal.
Ela, que vem na mão dos que se amaram,
Vale esse instante, que não teve fim,
em que dois sonhos juntos se ajoelharam,
quando a felicidade disse :"SIM".
Vale o que vale a união de duas vidas,
que riram e choraram a uma só voz
e, simbolicamente desunidas,
vão rolar desgraçadamente sós.
Vale a grande renúncia derradeira
das mãos que acariciaram maternais,
o menino que vai para a trincheira,
e que talvez... talvez não volte mais...
Vale mais do que o ouro maciço:
vale a glória de amar, sorrir, chorar,
lutar, morrer e vencer... Vale tudo isso
que moeda alguma poderá comprar!

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